quarta-feira, 4 de março de 2015

36: Ombres indomptées - Marjorie M. Liu

 
Titulo: Ombres indomptées
Titulo original: A wild light
Autor/a: Marjorie M. Liu
Editora: J'ai Lu
Páginas: 347
Género: Fantasia Urbana
Site autor/a: http://marjoriemliu.com/

Sinopse original: For too long Maxine Kiss has felt an inexplicable darkness inside her-a force she channels into hunting the demons bent on destroying the human race. But when she finds herself covered in blood and crouched beside her grandfather's dead body with no memory of what happened, Maxine begins to fear that the darkness has finally consumed her.
Opinião: 3° livro da série Démoniaque. Com este livro fiquei com uma duvida relacionada com o género, apesar de estar definido como fantasia urbana, também o poderia classificar de ficção cientifica, este livro trata de uma guerra entre seres que viram na Terra um novo motivo de disputa, uns queriam utilizar os humanos como alimento, outros como recetáculo das suas entidades, de viagens entre mundos, de dimensões paralelas. Este livro até nem começa mal, apesar de não gostar de festas de aniversario, Maxine tem uma pequena festa. Mas no dia seguinte acorda num banho de sangue e ao lado o avô morto com a sua faca, pior os “rapazes” comportam-se de forma estranha, ela não se lembra de nada ficando na duvida se foi ela a assassina e quando o Grant entra não faz a mínima ideia de quem ele é. Com a morte do avô uma Mensageira aparece para recuperar a entidade do seu senhor. A partir deste momento mais nada vai ser como antes. É aberta a caixa de Pandora. Maxine vai descobrir quem é ela afinal, o que é a parte sombria que a habita e com a qual luta, quem são os “rapazes” e o que descobre não só a choca, como se nega a que seja verdade. Neste livro descobrimos mais sobre os Senhores, sobre a guerra com outros seres os Demónios e as soluções encontradas. O mais importante neste livro é que a autora aproxima-se dos demónios, dà-nos uma outra visão deles, que me fez questionar até que ponto serão os culpados, os maus. O Véu vai parcialmente romper libertando os senhores da guerra Mahati, esta libertação vai permitir descobrir muitas coisas, e mostrar a “fome” a que foram sujeitos, aos sacrifícios que fizeram para salvar os seus, o Véu pode ser uma prisão, mas a vida continuou. Em relação ao Grant também sabemos um pouco mais sobre o seu povo. Questão romance, foi um choque para o Grant que a Maxine se esquecesse dele e de tudo o que os relacionava, ficou magoado, mas lutou para a ajudar na investigação e a recuperar o motivo. Adoro a relação entre estes dois, e o final deste livro poderia ser o da série de tão perfeito, não fossem as questões levantadas neste livro terem ficado na sua maioria sem responder. De todos os livros que li até ao momento este é o mais filosófico, e com menos diálogos. A parte final tem mais acção. Fiquei a não gostar muito do Jacques escondeu muitas coisas, e já não tinha gostado da “alteração” do Byron para puder usar o corpo entre mudanças, neste enervou-me ainda mais.
Nota: 4 /5

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