segunda-feira, 4 de agosto de 2014

141: Las olas del destino - Sarah Lark


Titulo: Las olas del destino
Titulo original: Die insel der roten mangroven
Autor/a: Sarah Lark
Editora: B
Páginas: 612
Género: Landscape
Desafio 2014 : -----
Sinopse: Isla de Jamaica, 1753. Deirdre, la hija de la inglesa Nora Fortnam y del esclavo Akwasi, lleva una vida protegida en la plantación de su madre y de su padre adoptivo.
Pese a los orígenes poco claros de la joven, los muchachos de la isla beben los vientos por ella. Deirdre, sin embargo, no siente el menor interés por ninguno de ellos hasta que el joven médico Victor Dufresne pide su mano.
Tras una espléndida ceremonia nupcial, la pareja de recién casados zarpa hacia Saint-Domingue, en La Española. Los sucesos que allí acontecerán transformarán sus vidas por completo…
Opinião: 2° livro da distopia sobre o Caribe. A saga continua. Nora e Doug escandalizaram a sociedade pelas reformas levadas a cabo na fazenda em favor dos escravos, o que leva a que muitos profetizem a bancarrota da família, muitas desgraças, e que sejam evitados por famílias. De todas as ameaças apenas a ultima é activa. Nora, Doug e os filhos de ambos são aceites com má vontade, mas Deirdre é evitada, ninguém esquece que é mulata, e apesar de não o fazem de forma declarada estão sempre a “esquecer “ de a convidar. Mas Nora tem um plano, agora que a filha esta em idade de casar, decide fazer a maior festa de sempre da ilha, e como são ricos e tem o apoio do governador acredita que as pessoas vão aparecer. Esta festa marca o inicio de algo. Deirdre cresceu conhecendo que é mulata, mas sem saber grande coisa sobre o pai biológico, o que mais tarde vai se descobrir foi um erro. Bela, mimada, um pouco rebelde cresceu num mundo protegido. Para ser honesta não gostei muito da personagem, achei egoísta, volúvel. Na sua festa de apresentação conhece um jovem médico de origem francesa, Victor. Este é filho de uma família de fazendeiro de A espanhola a actual Haiti, um idealista, que não concorda com muitas atitudes da família, um romântico, um pouco inocente diga-se. Casam e mudam-se para a ilha dele, e começam os problemas. O passado dela aparece de forma inesperada. Não estava nada à espera que a autora escolhe-se esta forma de introduzir o meio-irmão dela. Ela estava aborrecida com a vida como esposa de um médico, e eles nada sabiam um do outro, mas a forma como “saltaram” sobre a ocasião sem remorsos, sobretudo da parte dela não me agradou nada e fez com que detestasse um pouco mais a personagem. Qual o motivo de ter gostado do livro? O ambiente, o cenário criado pela autora e pela Bonnie personagem secundaria muito mal aproveitada, deveria ter tido mais “tempo” na intriga. Bonnie é uma escrava no inicio do livro, a vida dela é um inferno, os únicos momentos alegres são quando está próxima de Chefe um negro livre que trabalha com a mãe. Este não lhe liga grande coisa, mas para ela uma palavra é algo gigantesco. Por isso quando descobre que ele vai partir e foi aceite num barco pirata, decide que esta na hora de se libertar. Transforma-se em Bobie. Disfarçada de rapaz começa como faz de tudo até se tornar no responsável do canhão no barco pirata. As coincidências da vida faz com que ela precise de um médico e seja Victor que a cure. O momento em que os personagens se cruzam pela 1° vez altera toda a intriga. Tal como no 1° livro, neste também existe luta de escravos pela liberdade. A parte final é cheia de drama, de sonhos que se desfazem, e de outros que começam pouco a pouco a crescer e a tornar-se realidade. O final é aquele que esperava, mas teria gostado que o Victor desse um pontapé à Deirdre. Adorei o romance da Bonnie com o Leon, a forma como pouco a pouco ele foi construindo a confiança, respeito e amizade, a maneira subtil como foi se aproximando dela. Adorei o final feliz destes dois. Apesar de não gostar muito do Chefe, muito interessado nele e que nunca estava satisfeito com nada, reconheço que o romance dele com a masai teve a sua piada. A parte final do livro tem mais ritmo que a inicial. Este é o 5° livro da autora que leio, e já tinha notado que a estrutura dos livros são muito semelhantes, mas nesta distopia a semelhança é muita. Em conclusão, um romance bem documentado, personagens bem construidas (mesmo tendo detestado a protagonista), e um livro que não é apenas romance.
Nota: 4/5

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