quinta-feira, 24 de abril de 2014

67: Black- Out - Connie Willis


Titulo: Black-out
Titulo original: Blackout
Autor/a: Connie Willis
Editora: Bragelonne
Páginas: 666
Género: Ficção-cientifica
Site autor/a: http://www.sftv.org/cw/
Desafio 2014 : Diversidade literaria : Ficção-cientifica; mount tbr reading ; new author

Sinopse original: Oxford in 2060 is a chaotic place. Scores of time-traveling historians are being sent into the past, to destinations including the American Civil War and the attack on the World Trade Center. Michael Davies is prepping to go to Pearl Harbor. Merope Ward is coping with a bunch of bratty 1940 evacuees and trying to talk her thesis adviser, Mr. Dunworthy, into letting her go to VE Day. Polly Churchill’s next assignment will be as a shopgirl in the middle of London’s Blitz. And seventeen-year-old Colin Templer, who has a major crush on Polly, is determined to go to the Crusades so that he can “catch up” to her in age. But now the time-travel lab is suddenly canceling assignments for no apparent reason and switching around everyone’s schedules. And when Michael, Merope, and Polly finally get to World War II, things just get worse. For there they face air raids, blackouts, unexploded bombs, dive-bombing Stukas, rationing, shrapnel, V-1s, and two of the most incorrigible children in all of history—to say nothing of a growing feeling that not only their assignments but the war and history itself are spiraling out of control. Because suddenly the once-reliable mechanisms of time travel are showing significant glitches, and our heroes are beginning to question their most firmly held belief: that no historian can possibly change the past.
Opinião: 1° livro de uma distopia sobre viagens no tempo, o que fariamos se pudessemos regressar ao passado, as consequências de alterar o mesmo ou ficar imune. Este livro despertou em mim diferentes emoções. Acabei por gostar bastante do livro, mas o inicio é irritante, tive a sensação de cair de paraquedas em plena intriga, e as constantes passagens entre o presente e o passado enervantes, porque todos os personagens andavam apressados, e a autora saltava de um lado para o outro. 2060 Oxford: o mundo sofreu alterações, uma das mais visíveis é a capacidade de viajar no tempo. Estas viagens são controladas e realizadas essencialmente por historiados, uma profissão considerada de risco, devido às alterações físicas que ocorrem (podem estar 2 anos fora, envelhecem, mas quando regressam apenas passaram 2 m), podem morrer por diferentes motivos: assassinato, acidente..., e nunca podem repetir o mesmo período para evitarem ser confrontados com eles mesmos o que provocaria a morte. E o mais importante tem que ser neutros, recolher informação, mas nunca intervir. Este ponto é complicado, porque nem sempre é possível ficar indiferente e um pequeno gesto pode provocar “terramotos”. Neste livro seguimos os casos de estudo de alguns historiadores. Algo se passa, de repente os horários foram modificados e o chefe esta “escorregadio”. Estas alterações vai enervar e frustrar os historiadores com viagens planeadas, porque para poderem viajar precisam de “estudar” a época, arranjar as roupas, ou até mesmo os sotaques (utilizam implantes). Os protagonistas escolheram estudar diferentes etapas da segunda guerra mundial, e vão coincidir entre 1939 e 1940:
Michael: ia em primeiro para Pearl Harvor, mas agora tem que fingir que é um jornalista norte-americano que acompanha a retirada de Dunkerque
Polly: preparou-se para estudar o inicio do blitz e do balckout londrino. Esta missão não é do agrado do chefe, mesmo tendo um implante de memoria sobre as bombas que caíram nesse período, ela própria sabe que este período é muito próximo de uma antiga missão
Eileen: estuda a deslocação de crianças para fora de Londres. Trabalha como criada de uma Lady, que inscreve-se em tudo o que a possa “elevar” perante os outros, mas deixa o trabalho para os criados. Esta personagem já se encontra em missão desde o inicio. Pessoalmente foi a intriga que mais gostei. Gostei da luta de sentimentos em querer partir devido à patroa, e alivio por estar a terminar a missão, e preocupação com os miúdos em especial dois, e os restantes empregados de quem se aproximou.
Existe um outro, mas neste livro é pouco utilizado de momento, o Phillipe.
Todos vão notar decalagens horarias, por vezes de dias entre as “entradas” nos locais de estudo, os pontos de segurança desaparecem, e pior, sem se aperceberem alteram os acontecimentos. Choque, desespero, medo do que pode acontecer, são sentimentos com que vão ter que lutar, mas o pior é o medo do desconhecido, porque aquilo que sabiam sobre bombardeamentos, por exemplo, foi alterado, as datas deixam de coincidir. Uns sabem dos outros, não tem certeza é da data em que se encontram, mas vão acabar por se procurarem na esperança que os pontos de segurança dos outros funcione, e de se ajudarem. As coisas complicam-se, podem morrer, Polly esta proxima de um ponto de convergencia, Michael esta ferido, e Eileen tem à “perna” Alfie e a irmã. Na parte final a autora disponibiliza um anexo com um glossario historico que ajuda muito.
Nota: 3,5/5

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