quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

221: Retrouve-moi - Carol O'Connell


Titulo: Retrouve-moi
Titulo original: Shark music
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 511
Género: Policial

Sinopse original: A mutilated body is found lying on the ground in Chicago, a dead hand pointing down Adams Street, also known as Route 66, a road of many names. And now of many deaths. A silent caravan of cars, dozens of them, drives down that road, each passenger bearing a photograph, but none of them the same. They are the parents of missing children, some recently disappeared, some gone a decade or more-all brought together by word that childrens' grave sites are being discovered along the Mother Road. Kathy Mallory drives with them. The child she seeks, though, is not like the others'. It is herself-the feral child adopted off the streets, her father a blank, her mother dead and full of mysteries. During the next few extraordinary days, Mallory will find herself hunting a killer like none she has ever known, and will undergo a series of revelations not only of stunning intensity- but stunning effect
Opinião: 9° livro da série Kathy Mallory. Mais uma vez tive a sensação de que não tinha lido o livro anterior da série. Somos introduzidos numa historia que jà vai a meio, o que me fez sentir um pouco perdida, faltavam informações, que a autora decide mais uma vez, de ir “soltando” ao longo do livro. Apesar do tema sério e dramático, achei este livro o mais engraçado, com mais cenas de humor. Acho o titulo francês perfeito, porque neste livro Mallory tenta encontrar alguém importante na sua vida e que nunca conheceu, o pai. Ao longo da série foi salientado um n.° de telefone incompleto. A mãe de Mallory escreveu na mão da filha um numero antes de lhe ordenar que fugisse. Numero que ficou um pouco apagado, mas que Mallory nunca deixou de marcar, sempre que alguém atendia dizia: “sou a Kathy e estou perdida”, mas nunca teve a boa resposta, até agora. Fiquei surpreendida, porque depois de ler o livro dedicado à mãe dela, pensei que o numero fosse de uma determinada personagem, mas não, pertencia a outra. Depois de tantos anos, a pessoa correcta respondeu, que deu a Mallory uma série de cartas, que a vai levar numa caça ao tesouro, que neste caso é o pai, ao longo da famosa Road 66. Tudo indicava que seria uma procura solitária, mas ela quando não cria os problemas, são estes que a perseguem. A viagem vai se tornar uma espécie de desfile:
- nos últimos meses Mallory faltou ao trabalho, chegou atrasada, não apareceu, algo que não era normal. Por isso quando um cadáver aparece no seu apartamento, uma autentica fortaleza, o chefe Coffey tenta a todo custo saber se é homicídio ou suicídio e se ela é culpada, tentando manter tudo discreto. Riker decide desaparecer e ir à procura de Mallory e para isso droga o Charles e rouba o carro com ele dentro. Esta ultima situação tem alguma piada. E é graças a tentativas do Riker de tirar informação a Charles, que obtemos alguma da informação que faltava e que é explosiva.
- mas existem outros cadáveres ao longo da estrada, o que leva os federais a entrar em “guerra” com a policia devido às investigações. A Mallory acaba por dar a sua ajuda. Corpos de adultos aparecem, a garganta foi cortada, e falta a mão direita. O assassino colocou outra mão, os ossos de uma mão de criança, que aparentemente aponta para uma direcção
- essa direcção, é a mesma que um grupo de pais de crianças desaparecidas segue, espalhando cartazes dos filhos, apelando numa ultima tentativa desesperada de encontrar os filhos. E com o passar do tempo descobre-se que existe uma ligação entre as mortes e esses estranho desfile de pais.
O universo criado neste livro é intrigante, por vezes tocante e desesperante. Gostei das personagens secundarias, das diferentes historias ficticias, mas que infelizmente são bastante reais.
Nota: 4/5

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