domingo, 14 de abril de 2013

Livro n.° 64


Titulo: La mirada de la loba blanca
Titulo original: Das lied der weissen wölfin

Autor/a: Claire Bouvier

Editora: Editora B

Paginas: 439
Género: Landscape
Site autor/a:  não encontrei

Sinopse:
Canadá, 1882. Marie Blumfeld, una joven procedente de la ciudad alemana de Mecklengurb, ha decidido, después de la muerte de su hermano, emigrar a Canadá junto con otras mujeres como candidata a un matrimonio concertado. En el trayecto hacia el nuevo pueblo que debe acogerla, la caravana de mujeres en que viaja es atacada por unos ladrones que dejarán a Marie herida en medio de las salvajes montañas de Selkirk. Allí conocerá a Onawah, el curandero de una tribu de indios cree, quien cuidará desinteresadamente de ella y la acercará a su cultura. Pero Marie sabe que debe regresar junto al que ha de ser su futuro marido, el reverendo Jeremy Plummer, y para ello la ayudará Philip Carter, un comerciante en pieles del que se enamorará perdidamente.

Opinião:
A historia deste livro é contada através de 2 relatos : o actual sobre a viagem para o Canada, a sua vida no pais ; e um outro que conta através das páginas de um diário os momentos mais marcantes da protagonista desde que nasceu até ao momento em que o seu mundo fica destruído e decide emigrar para o Canada e responder a um anuncio de procura de esposas. O inicio deste livro é um pouco « frio » e mecânico. Marie é filha de um pastor, a sua vida não foi fácil e quando acontece algo dramático decide responder a um anuncio que pede mulheres interessadas em casar-se com homens que vivem no Canada. Cheia de medo e ao mesmo tempo desesperada por poder « viver » a sua vida, Marie sonha em poder dar aulas já que é professora, e o casamento era a ultima coisa em que pensava. Durante a viagem na caravana de mulheres faz amizades, e começa a escrever um diário que conta as suas lembranças mais dolorosas e doces. São atacadas e deixada como morta é salva por guerreiros da tribo Cree. Neste ponto acho que a autora não soube desenvolver a presença dela, e trazer algo mais à intriga, esta parte fico um pouco « plana », aquém das expectativas. Marie vai viver com a xamã e conhecer os costumes e cultura de um povo desconhecido, mas por quem se vai « apaixonar ». Esta passagem é curta, já que vai voltar para a vila do noivo com vendedores de peles. Um deles é Philip por quem se vai apaixonar. Mas ela esta decidida a cumprir a promessa de casamento feita ao pastor Jeremy, esta personagem tem os seus motivos para querer casar. O único ponto positivo vai ser o facto de conseguir voltar a dar aulas, mas tirando isso nada é como estava à espera : um noivo indiferente e frio, com uma tia controladora e mesquinha e uma prima que vive aterrorizada pela mãe. Philip volta à sua vida e não sabe o que fazer. Gostei desta personagem, é bastante doce, mas o romance é um pouco sem sal. A intriga gira à volta dos índios que Marie defende contra os poderosos e o noivo, e que estão dispostos a elimina-los para construir uma linha de ferro. O que eu mais gostei neste livro são as páginas do diário e a ultima parte quando Marie regressa o tribo, são cheias de emoção, de vida, a autora deveria ter seguido a mesma linha com todo o livro. É um livro simpático, acabei por gostar, mas o romance é um pouco secundário, e falta algo à intriga principal, apesar de melhorar bastante na parte final. Gostei das descrições que a autora fez de um Canada do fim do séc. 19. As personagens secundarias são bastante interessantes.
Nota: 7,5/10

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