domingo, 24 de fevereiro de 2013

Livro n.° 32





Titulo: L'éclat de cristal
Titulo original: The crystal shard – The legend if Drizzt

Autor/a: R. A. Salvatore
Editora: Milady

Paginas: 480
Género: Fantasia


Sinopse original:
Drizzt Do’Urden has settled in the windswept towns of Icewind Dale. There, he encounters a young barbarian named Wulfgar, captured in a raid and made the ward of a grizzled dwarf name Bruenor. With Drizzt’s help, Wulfgar will grow from a feral child to a man with the heart of a dwarf, the instincts of a savage, and the soul of a hero. But it will take even more than that to defeat the demonic power of Crenshininbon, the fabled Crystal Shard.

 
Opinião: 4° livro da série e curiosamente o 1° a ser escrito pelo autor. Estou a ler pela ordem cronologica. Com este livro inicia-se um novo ciclo, em que o Drizzt participa na intriga, mas perde protagonismo para outros personagens. Este livro continua a ser um bom livro de fantasia classica. Dividido em 3 partes, o que me surpreendeu foi o epilogo no final da 2° parte, achei estranho, e para mim era algo desnecessário. A intriga e os 3 cenários tem como base uma pedra maléfica conhecida como o “Brilho de Cristal”.
1° parte: a intriga gira à volta do surgimento da pedra no mundo material (o nosso), e a possessão de um humano pela mesma. Da influência desta ao aumentar a sede de poder, vingança, e crueldade no humano. É apresentada o aglomerado de vilas sob o nome Dez-Cidades, os seus representantes e o conselho que rege, as suas divisões, “guerras”, ambições. Povos que só graças à magia se unem para se defenderem. Em relação aos personagens, o autor foca-se mais no Bruenor, chefe dos anões e amigo do Drizzt.
2° parte: batalha terminada, Bruenor salva da morte um jovem bárbaro, tornando-o seu escravo por um período de tempo. Mas ao longo desse período a relação deles evolui. É interessante ver o Bruenor a tentar esconder o quanto gosta dele e se orgulha. O outro ponto da intriga diz respeito à sede de poder e à criação de um exercito pelo humano possuído pela pedra, para tomar de força Dez-Cidades. E desta vez a união entre as vilas é impossível.
 
3° parte: a nível de personagens é o jovem Bárbaro que ganha relevância, após a libertação parte para cumprir uma promessa e para reivindicar o trono do seu povo. Jovem que agora é um homem, um guerreiro graças ao ensino do Drizzt na arte do combate. E claro é a hora da batalha final. Com uma vitoria que se poderá considerar vitoria?
É um livro cheio de acção, lutas, conspirações, mas com momentos de humor. O autor foca-se muito sobre a ganância e a influência deste no homem e suas escolhas. Em relação ao romance, bem, quase nada, existe um interesse entre a filha humana que o Bruenor adoptou, e o jovem bárbaro que ele salvou. Este livro como os restantes tem muitos personagens, alguns:
Akar Kessel: aprendiz de um feiticeiro, algo lento, deixa-se convencer a matar o seu mestre, o único que não o humilhava. Após o assassinato é deixado numa montanha para morrer, mas encontra a pedra maléfica, e deixa-se possuir para se poder vingar, e finalmente ser respeitado. Torna-se num homem com poder, mas muito cruel e vaidoso.
Régis: halfelin, amigo de Drizzt, antigo ladrão, fugiu para a Dez-cidades para evitar ser morto pelo seu antigo patrão ao qual roubou um rubi com poderes de persuasão. É um gabarolas, medricas, e que gosta das “luzes da ribalta”.
Wulfgar: é o jovem barbaro que Bruenor “salva” apos os seu povo ter perdido a guerra com Dez-cidades. Como castigo tem de trabalhar como escravo nas minas dos anões durante 5 anos e 1 dia. Apesar de disfarçarem, a relação entre ele e Bruenor é de pai filho. Vai ser aluno de Drizzt. Quando é libertado vai cumprir uma promessa e desafiar o rei do seu povo, mas volta para ajudar os amigos que deixou.
Nota: 8,5/10




 




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