quinta-feira, 17 de maio de 2012




Titulo: A rainha corvo

Titulo original:  The raven queen

Autora:  Jules Watson
Editora: Bertrand Editora

Páginas: 555

Género: Fantasia

Site autor/a: http://www.juleswatson.com/

 Sinopse: Maeve nasceu para ser um joguete que o seu pai poderia usar como bem entendesse de forma a manter as suas terras em segurança. Forçada a casar-se, os seus desejos nunca foram respeitados. Mas o espírito livre de Maeve não irá suportar muito mais as maquinações do seu novo marido, Conor, o astucioso rei de Ulster. Quando a morte do seu pai deixa a sua terra natal à mercê de senhores gananciosos e das forças de Conor, Maeve apercebe-se de que precisa de usar o seu próprio poder de modo a travá-los. Com perícia e inteligência, Maeve prova que é igual a qualquer outro guerreiro no campo de batalha e, para combater a perigosa magia dos mais antigos deuses, procura ajuda junto a Ruán, um druida errante, cuja paixão inesperada e estranha ligação ao mundo dos espíritos revelam a Maeve a verdade sobre si mesma, colocando-a em guerra com o seu dever e o seu destino.

Comentario:  
Recomendo ler antes deste livro “ A lenda do cisne “ da mesma autora e editora. A rainha do corvo é a continuação. As duas historias estão na mesma linha temporal, acontecem ao mesmo tempo, e existem referências e capítulos dedicados à captura da Dreide e dos 3 irmãos que a ajudaram, mas vistos pelo rei Connor e pelos mais fieis membros do Red Branch.

Maeve sempre se sentiu a preferida do pai, mas quando este a vende a um rei com apenas 13 anos descobre que ela não passa de mercadoria para troca ou venda. E sente isso varias vezes já que o pai desfaz o casamento e torna-a a casar, para depois tornar a fazer o mesmo e casa-la uma 3° vez ao rei Connor . Existem 4 reinos e o do Connor é o mais poderoso. Mas a vida matrimonial é um inferno, em todos eles sofre, começa então a ver o seu corpo também como algo que talvez lhe traga o que mais anseia a paz. Consegue descobrir formas para que os maridos a não queiram fisicamente, aproveita então o tempo livre para se treinar com armas. Mas isso não funciona com o Connor que quer a todo custo um filho dela para poder unificar os 4 reinos e intitular-se rei supremo, j que é no reino da Maeve que estão os locais sagrados e diz-se que a família tem sangue dos deuses. Foge quando o pai fica doente e tenta através de informações e “campanhas” junto dos nobres apoio. Quando o pai morre rouba-lhe a espada e desafia o irmão que a quer ver morta a um duelo pelo reino. É esta a luta da Maeve conseguir ser reina para ajudar o seu povo a ser livre e a não cair nas mãos do Connor, que devido à fuga da dreide e da Maeve começa a ser questionado. E claro conseguir aquilo que mais anseia paz e finalmente ser ela mesma sem receio de nada. A Maeve acredita que perdeu o apoio dos sidhe, mas quando rouba a espada acredita ver um em forma de homem num impulso da-lhe um beijo e foge, já que se apercebe que é um homem.

Ruan filho de pescadores decide tornar-se druida e tentar fugir à miséria. Mas torna-se arrogante e quando não consegue salvar a vida do filho do seu senhor este cega-o. No desespero e na escuridão Ruan vaguei e vai ter a um dos lagos sagrados do reino da Maeve. Pensa que esta a alucinar, mas é recolhido por sidhes, que o começam a fazer questionar a descobrir o seu coração uma parte dele que nunca abriu. Conhece a Maeve e o seu mundo altera-se, já que ambos se sentem atraídos e necessitam cada vez mais da companhia um do outro. Companhia que ele questiona mas acaba por aceitar e vai ajuda-la de maneiras inesperadas a conseguir o seu objectivo. Este é o par romântico da historia. Gostei bastante, mas dos 4 livros que já li da autora este deve ser o mais fraco.

Nota: 8/10



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